quinta-feira, setembro 29, 2005
Saudades
Esta dupla de centrais deixou muitos adeptos de lágrima no canto do olho.
Saudade, esse sentimento tão Português...
segunda-feira, setembro 26, 2005
O MacGyver Sorridente
Há casos paradigmáticos e (porque não?), emblemáticos das cadernetas e Cadernos da Bola.Dois deles preenchem o imaginário dos aficionados bolísticos, Nito e Mílton Mendes.
Sucede que tanto um como outro insistiam em fazer exactamente a mesma expressão ano após ano, época após época, aquando dos seus 2 minutos de fama a posar para a fotografia.
O grande Nito já tem um post neste sentido (curiosamente um dos primeiros do blog), sendo que MacMílton só agora entra pela porta grande na blogosfera. O seu sorriso MacGyveriesco monopolizava todas as atenções das páginas reservadas ao clube que tinha a sorte de contar com os seus serviços.
Há que ressalvar, porém, que MacMílton sorria porque tinha confiança em si mesmo. Conseguia transformar um lançamento lateral junto à sua grande área num lance de perigo para o adversário. Com apenas um pontapé de baliza ganhava penalties. Forçava expulsões com um mexer do seu musculado dedo mindinho.
MacMílton era capaz de sair do deserto com um porta-chaves e uma laranja, dizem os mais afoitos.
Assim sendo, só teria razões para sorrir.
Sorri, Mílton, sorri!
Sucede que tanto um como outro insistiam em fazer exactamente a mesma expressão ano após ano, época após época, aquando dos seus 2 minutos de fama a posar para a fotografia.
O grande Nito já tem um post neste sentido (curiosamente um dos primeiros do blog), sendo que MacMílton só agora entra pela porta grande na blogosfera. O seu sorriso MacGyveriesco monopolizava todas as atenções das páginas reservadas ao clube que tinha a sorte de contar com os seus serviços.
Há que ressalvar, porém, que MacMílton sorria porque tinha confiança em si mesmo. Conseguia transformar um lançamento lateral junto à sua grande área num lance de perigo para o adversário. Com apenas um pontapé de baliza ganhava penalties. Forçava expulsões com um mexer do seu musculado dedo mindinho.
MacMílton era capaz de sair do deserto com um porta-chaves e uma laranja, dizem os mais afoitos.
Assim sendo, só teria razões para sorrir.
Sorri, Mílton, sorri!
quarta-feira, setembro 21, 2005
Sonhei com o Gol
Adesvaldo José era um sonhador. Hoje em dia, pavoneando a tanguinha da moda enquanto beberrica uma Spur Cola com lima-limão numa praia inóspita do Rio Grande do Sul, o ex-fiasco ainda sonha com a altura em que sonhava.
Retrospectiva: Em 1989, Adesvaldo José, fuzileiro dos verdes tapetes do Grémio de Porto Alegre, alma-mater de mitos da bola como Jardi-Gol ou Paulo Nuni-Não-Tão-Gol, botou suas meias brancas de raquete e afins numa mala rumo a Lisboa. Iria alinhar com os bigodes de Bento e Veloso na Turminha da Fnac (não a dos DVDs e livros, mas a dos aquecedores).
Chegado ao balneário, Adesvaldo José tentou integrar-se no ambiente de paródia e avançou para a mesa forrada a garrafas de Super Bock, gordura, couratos e caracóis. Sentados à volta desta estavam Bento, Veloso, Vata, Elzo e Paulo Madeira, que alarvemente faziam um concurso de arrotos com cheiro a chamuça. Adesvaldo José avançou e disse:
-"Gente, eu sonhei com gol."
Antes que Paulo Madeira pudesse dizer "Eu sonho com o Chalana nú.", Veloso questionou o brasileiro sobre a pertinência de sua invervenção enquanto tirava os restos de bifana da braçadeira de capitão com a unhaca.
Adesvaldo José retorquiu:
-"Cara, eu sonho com a marcação de gols, e despois esses gols se materializam mermo, para a alegria da galera."
Antes que Paulo Madeira pudesse de novo dizer "Eu sonho com o Chalana nú.", Vata exprimiu a satisfação do grupo relativamente ao novo Zandinga com um arroto de vinte segundos.
Sucede que o nosso sonhador cabeça de manjerico não conseguia dormir descansado em Lisboa, visto que os dirigentes da Turminha da Fnac o puseram num quarto junto com Paneira, que sofria de incontinência de gases.
Se não dormia, não sonhava, e se não sonhava, não marcava.
Assim acabou uma história que poderia ter sido de sonho, mas acabou esfumada em gases.
P.S.: Um bem haja ao compincha Rodrigo Costa pela bela foto que nos disponibilizou.
terça-feira, setembro 20, 2005
Totais de Bigodes de Treinadores Nacionais 92-2004
Caros amigos.. Falámos falámos falámos.. e provámos! Cá está o gráfico que mostra que o Bigode já não é o que era..
No anos 90, a média era 10 bigodes em cada Divisão. Hoje em dia são 4 os bigodes que permanecem como comandantes de balneários.
O bigode impunha respeito..
Já imaginaram o Mourinho com Bigode? Seria muito mais imponente e não tão rebelde..
O bigode é uma instituição dos treinadores aqui em Portugal. Se vos perguntarem qual o melhor treinador Portugues que treinou nos anos 90.. de quem se lembram?
Artur Jorge, Carlos Queirós, António Oliveira.. Qualquer que seja a resposta vão sempre dar ao mesmo! Usavam todos bigode..
Moustache, the real portuguese brand!
sasasasdsadasdas
sábado, setembro 17, 2005
Cinco Tristes Tigres
Em meados da década de 90, Carlos Augusto
Soares Costa Faria, vulgo Carvalhal no mundo
da Bola (quiçá por despachar sempre a bola para o...carvalho), era o comandante das tropas da
Costa Verde na fuga à mediocridade. Objectivo
indigno, dizem uns, obra ciclópica, vociferam outros.
Para evitar rondas de escárnio e mal-dizer,
Comandante Carvalhal tinha verdadeiros
Tigres ao seu dispôr, quiçá verdadeiros arífices
da bola.
A estrela da companhia era o (quase) goleador Laszlo "Je Suis Très Content" Répasi. Este magiar senhor era um artesão dos golos, os quais fabricava de forma pura e dura,
sem ser em massa, mas com muito suor à mistura.
De meter inveja a um qualquer Karoglan.
Karoglan era um nome proibido nos balneários espinhenses, pois Répasi desprezava frequentemente o companheiro de área Bolinhas por este não ser mais parecido com o Flavi-Bracarense. Por isso e pelo nome perfeitamente imbecil, claro. Às provocações, Bolinhas quase que respondia com golos. E a gozar com o bigodinho ridículo do magiar senhor.
O braço direito de Carvalhal na defesa era Duca, primo de Manduca e amigo de Cuca. Duca era um defesa viril para uns, caceteiro para outros, mas isso dependia do ponto de vista e da exposição televisiva às Aventuras de Paulinho Santos. Duca era fiável no centro da defensiva espinhense, mas queixava-se amiúde do hálito a bagaço do guardião Vítor Couto.
Perante tal incompreensão mútua no plantel, Carvalhal mais não poderia fazer que se sentar triste na sua varanda e contemplar fotografias dos tempos com Filgueira e Gilmar em Chaves, terra de Baston.
Arrotado por
Anónimo
0
Cacciolis
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terça-feira, setembro 13, 2005
Descubra as Diferenças IX
Agora sim percebemos porque é que Moreira sempre gostou mais de deixar entrar bolas do que as defender...
Com esta revelação sabemos que estamos a potenciar o maior assédio às redes defendidas por este(a) valor seguro do futebol português, podendo já revelar que jogadores como Calado ou Pringle e o treinador Bobby Rabsen (perdão Robson) se encontram dispostos a pagar para ingressar no SLB, de modo a poderem treinar uns remates à baliza...
domingo, setembro 11, 2005
O Regresso
Regressamos de férias com a certeza que apesar da falta de bigodes, há material suficiente na nossa bola para encher duas cadernetas. E o espólio aumenta, como se pode ver aqui à esquerda.
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